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Esse é provavelmente um dos maiores senão o maior mito da cerveja artesanal. Você com certeza já se deparou com alguém que te disse que não gosta de cerveja artesanal (ou até mesmo “pilsen” puro malte) pois é forte e/ou amarga, não? Pois é, a gente ouve isso quase todos os dias. Mas será verdade?

Bom, não é verdade e já poderia terminar o texto aqui, mas vamos dar mais explicações. Primeiro vale lembrar que existem centenas de estilos catalogados pelo BJCP ou BA, além de outras centenas não catalogados, isto quer dizer que existe cerveja de tudo quanto é jeito possível e imaginável. Mas então, há cervejas que não são amargas e nem fortes? Sim e vamos falar sobre isso agora.

Uma coisa a se entender para explicar essa visão é o que o consumidor quer dizer com cerveja forte. É comum explicarem que o forte é de amargor, ou de álcool, ou simplesmente de sabor mesmo, vamos entender aqui que uma cerveja forte é qualquer uma dessas coisas ou até mesmo todas elas ao mesmo tempo.

Outro ponto é entender qual é o parâmetro de referência que eles usam, isto é, como é a cerveja que eles consomem no dia a dia e tem maior intimidade. Esse ponto é bem fácil de responder, o público tem como referência as “pilsens” cujo nome correto do estilo é American Lager. Essas cervejas são feitas para serem tomadas em maior quantidade possível, para atingirem esse objetivo elas devem ter pouquíssimo sabor, amargor e aroma, pois caso contrário, uma hora o consumidor iria enjoar e parar de tomar. Portanto a grande maioria dos brasileiros entendem que cerveja é um produto de baixíssima intensidade e complexidade de sabores e aromas, quase uma água gelada.

A grande maioria dos estilos de cerveja, senão todos, oferecem uma riqueza sensorial muito maior que as American Lagers, então pelo menos no quesito intensidade de sabores e aromas todas serão mais “fortes” que a referência, quando este for o caso é legal mostrarmos essa riqueza sensorial para o novato, conduzir ele e explicar que a proposta dessas cervejas é trazer prazer.

Quem manda nos tipos de cervejas é o consumidor, é natural que o que mais tenha no mercado seja cervejas do estilo que ele julga que tenha um custo benefício bom para que ele gaste uma soma maior de dinheiro para tomar cerveja. Criou-se uma quase fixação do público já tomador de artesanais pelo lúpulo, ou seja, a grande maioria das cervejas disponíveis no mercado, são de IPAs, que é o estilo mais amargo e geralmente com teor alcoólico na casa dos 7%, ou seja, ela é forte nos três quesitos apontados no começo do texto. Dar uma cerveja dessas para seu amigo experimentar, tem grandes chances de você reforçar esse mito.

Para oferecer uma visão diferente para seus amigos novatos sugiro primeiro explicar que cerveja artesanal é para ter maior intensidade de sabores, para ser gostosa sensorialmente, gastronomicamente. Agora se quiser uma cerveja adocicada, procure por Scottish (cervejas leves em álcool) ou uma Scotch Ale (essas, diferente das Scottish) são alcoólicas. Cervejas com adição de lactose (exceto as chamadas Milk-shake IPAs) geralmente são adocicadas e/ou cervejas pasteurizadas com adição de frutas fogem do estereótipo de cervejas amargas. Temos ainda as cervejas ácidas, que também vem em uma infinidade de sabores, geralmente não são amargas e tem adições de fruta, como a cerveja é fermentada, o açúcar da fruta (menos quando é pasteurizada) tende a ser consumido pela levedura, sendo assim, pouco dulçor ou até mesmo nenhum dulçor residual sobra, mas a acidez é agradável, refresca e não assusta tanto quanto o amargor, uma Catharina Sour é uma excelente pedida.

 Explore a infinidade de sabores que a cerveja artesanal tem para oferecer, deixe se surpreender cada vez mais pela riqueza sensorial e divirta-se na jornada.

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